Há algo profundamente belo na decisão de se recolher. Não como um isolamento triste ou uma fuga do mundo, mas como um silêncio escolhido. A carta 9 do Tarot, regente de 2025, nos convida ao recolhimento e à sabedoria que surge quando nos silenciamos e paramos para escutar nossa alma e entender as nossas maiores necessidades e prioridades individuais. O essencial que é invisível aos olhos.
A figura do Eremita é geralmente representada segurando uma lanterna, iluminando o seu próprio caminho — uma jornada solitária, porém necessária, em direção à clareza e à autenticidade. É uma metáfora linda para nos mostrar que já possuímos dentro de nós a força (luz) necessária para continuar seguindo em frente, basta confiar em si. É uma carta que fala sobre paciência, introspecção e a beleza de nos conectarmos com todo o nosso conhecimento, confiando sem hesitação que ele nos guiará adiante e em rumo ao nosso sucesso. Afinal, cada indivíduo é a junção de tudo aquilo que já viveu e aprendeu, e certamente a pessoa com mais propriedade e autoridade quando o assunto é sobre si mesma.
Eu diria que tentar buscar as energias dessa carta e ser um pouco mais como o Eremita é sobre desapegar da necessidade de validação externa, mas sem cair no isolamento. Importar-se cada vez menos com a opinião alheia e ouvir cada vez mais a voz da satisfação interior, aquela que sabe exatamente o que te faz bem e o que é melhor para você. É viver sendo guiado pela sua própria verdade, movido unicamente pela sua essência singular de pensar, sentir, ser e existir.
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